Hoje maioria da população do Vale do Paraíba, as mulheres, sobretudo as com maior grau de escolaridade, demonstram ter um nível de educação financeira bom ou pelo menos razoável, indica pesquisa realizada pelo Sicredi na região. Quase dois terços das mulheres ouvidas para o levantamento (63,5%) classificam seu conhecimento nessa área como mediano, ou seja, conhecem consideravelmente o tema e tentam administrar bem as finanças, ainda que algumas vezes encarem certa dificuldade. Além disso, 20% afirmam ter elevado grau de educação financeira, com expertise ampla sobre o assunto e capacidade de gerir o dinheiro com facilidade.

A autoavaliação é confirmada pelo comportamento que essas mulheres relatam. Segundo a pesquisa do Sicredi, 67% se mostram aptas a controlar o orçamento pessoal e doméstico respeitando os recursos financeiros disponíveis. Integram esses 67% dois grupos: 37,5% sinalizam gastar menos do que ganham, o ideal para seja possível manter as finanças em ordem e separar uma parte do dinheiro para o futuro, e 29,5% dizem despender apenas os valores que recebem, ou seja, não poupam, mas também não entram no vermelho. A prática do primeiro grupo (37,5%), de separar uma fatia dos recursos presentes para o futuro, é a mais recomendada pelos especialistas por permitir criar uma reserva de emergência para eventualidades (desemprego, contingências médicas e outras situações imprevistas), bem como juntar valores para concretizar planos e sonhos.

Ainda que a conduta equilibrada seja prevalente, a sondagem também mostra um outro lado: 33% apontam gastar mais do que ganham, seja um pouco mais (26% da amostra) ou, o mais preocupante, muito mais (7%). Tem-se aí um indicador claro de problemas imediatos ou futuros, com risco de endividamento.

Hábitos de investimento e financiamento

Em sintonia com esse quadro, 60% das mulheres que o Sicredi entrevistou manifestam o hábito de investir em alguma medida: 43% aplicam um pouco dos recursos financeiros sempre que possível e 17% investem uma parte das suas receitas de forma consistente, todos os meses. Adicionalmente, 9% narram que já aderiram a essa prática no passado, mas não conseguiram preservá-la, e 10,5% afirmam que, embora nunca o tenham feito, pretendem começar em breve.

O Sicredi identificou ainda que a maioria das mulheres sondadas costuma recorrer a instrumentos de crédito ocasional ou regularmente. Quase um terço (32%) busca financiamentos constantemente, para viabilizar compras, sendo que a maior parte de quem tem essa atitude (26% do total da amostra) diz dar conta de manter o orçamento em dia (mesmo com a obrigação de pagar parcelas), e um grupo menor, mas significativo (6% da amostra), relata estar enfrentando percalços para quitar as dívidas. Já outros 30% pegam empréstimos somente em situações efetivamente necessárias. A pesquisa retrata também que 28% nunca tomam dinheiro emprestado.

Sobre a pesquisa

O levantamento sobre a educação financeira feminina no Vale do Paraíba foi realizado pelo Sicredi entre 31 de outubro e 11 de novembro junto a uma amostra de 200 mulheres residentes na região. Todas são associadas (a palavra usada pelo Sicredi para designar as clientes, que também são donas do negócio) e participaram do evento Sicredi Envolvidas.

O Sicredi Envolvidas aconteceu em 10 de novembro e reuniu cerca de 1200 mulheres em São José dos Campos, num grande encontro de networking e empoderamento feminino, com palestra da atriz, roteirista e poeta Bruna Lombardi. Para mais informações sobre o Sicredi Envolvidas, clique aqui.

As mulheres ouvidas pelo Sicredi para a pesquisa moram em 18 cidades do Vale do Paraíba, têm majoritariamente elevada escolaridade (75,5% possuem ensino superior, sendo 30% do total da amostra também pós-graduadas) e se mostram ativas economicamente - na maioria, atuam como funcionárias (38%) de empresas dessa importante área geográfica do Estado de São Paulo ou são empresárias (35,5%). Elas também têm como característica exercer um papel fundamental nas finanças domésticas, custeando integralmente (47%) ou parcialmente (28,5%) as despesas da casa.

A faixa etária predominante entre as mulheres entrevistadas pelo Sicredi para o levantamento é de 36 a 50 anos (44%), seguida por 51 a 65 anos (28,5%) e 22 a 35 anos (25%). Prevalentemente, são casadas ou se encontram em uma união estável (64%).

Sobre o Sicredi

O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos mais de 6 milhões de associados, que exercem o papel de donos do negócio. Com mais de 2.200 agências, o Sicredi está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizando mais de 300 produtos e serviços financeiros, com atendimento consultivo. Nas áreas do Vale do Paraíba, Alto Tietê, Litoral Norte Paulista e Sul Fluminense, são quase 50 agências.

 

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Fazemos parte do sistema Sicredi, a primeira instituição financeira cooperativa do Brasil, oferecendo produtos e serviços financeiros de um jeito simples e próximo.

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