Acompanhe aqui as principais análises dos nossos especialistas sobre o mercado financeiro.
BRASIL
1. A FGV divulgou o Índice de Confiança Empresarial (ICE), que avançou 1,4 ponto em junho ante maio, para 98,8 pontos.
O aumento foi puxado pelo Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E), que cresceu 1,9 ponto em junho ante maio, para 100,0 pontos, e pelo Índice de Expectativas (IE-E), que subiu 1,6 ponto, para 99,7 pontos.
MUNDO
1. Na Zona do Euro, segundo a Eurostat, a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) do bloco atingiu a máxima histórica de 8,6% em junho.
A leitura acelerou em relação ao dado de maio (8,1%) e veio acima da projeção do mercado (8,4%).
2. Na Zona do Euro, a S&P Global divulgou o índice de gerentes de compras (PMI) industrial, que recuou de 54,6 em maio para 52,1 em junho, segundo pesquisa final.
O resultado veio quase em linha com o esperado, de queda para 52 pontos.
3. No Reino Unido, segundo a S&P Global o PMI da indústria caiu de 54,6 pontos em maio para 52,8 pontos em junho, segundo dados finais.
A leitura veio bem abaixo da projeção do mercado e da estimativa preliminar, de 53,4 em ambos os casos.
4. Na China, a S&P Global divulgou o PMI da indústria, que subiu de 48,1 em maio para 51,7 em junho.
Após 4 meses de contração, (abaixo da marca dos 50 pontos) a atividade industrial se expandiu, refletindo a redução das restrições de isolamento social.
5. Nesta manhã, as bolsas asiáticas fecharam em queda, pressionadas pelas perdas dos índices de Nova York.
As bolsas europeias operam em alta e os futuros de Nova York seguem em baixa. Petróleo avança.
Última atualização: 01/07/2022, referente a 30/06/2022
Ásia: os índices da região fecharam sem direção única, com bolsas da China em alta, após dados de atividade positivos. Na China, os índices de gerente de compras oficiais da indústria e dos serviços ultrapassaram o nível de 50 pontos em junho, o que sinaliza expansão das atividades. Diante disso, a propensão ao risco prevaleceu no mercado chinês, influenciando o aumento do índice Xangai, de 1,10%, e do Shenzhen, de 1,35%. Porém, com a possibilidade de recessão nos EUA, os índices recuaram, como o Nikkei, Japão, que caiu 1,54%.
Europa: o pregão europeu encerrou com perdas, em meio ao aperto monetário e desvalorização de ações de empresas ligadas a energia. Segue a cautela do mercado, em meio à perspectiva de recessão à frente no entanto, as perdas foram ampliadas pela queda de mais de 3% do preço do barril de petróleo no mercado internacional. Nesse sentido, o FTSE 100, em Londres, baixou 1,96%, pressionado pelos papéis de petroleiras, o índice DAX, em Frankfurt, cedeu 1,69%, e o índice CAC 40, de Paris, recuou 1,80%. Refletindo as ações de empresas europeias, o índice pan-europeu Stoxx 600 cedeu 1,50%.
EUA: as bolsas de Nova York fecharam no negativo, impactadas pelo recuo dos preços de commodities. A OPEP+ decidiu manter o plano de aumentar a produção de petróleo de 432 mil bpd para 648 mil bpd em agosto. Diante disso, o barril de petróleo tipo WTI para agosto recuou 3,66% a U$ 105,76, enquanto o tipo Brent para o mesmo mês caiu 3,04% a US$ 109,03. Assim, as ações de empresas ligadas a energia lideraram as perdas. Neste quadro, o S&P 500 caiu 0,88%, o Dow Jones recuou 0,82% e o Nasdaq cedeu 1,33%. Nos Treasuries, o T-note de 10 anos cedia a 2,99%, enquanto no câmbio, o índice DXY caiu 0,40%.
Brasil: o cenário externo de apostas de altas de juros, considerando uma possível recessão à frente em economias desenvolvidas, e o quadro doméstico de risco fiscal influenciou o Ibovespa a desempenhar em um mês de junho a pior performance desde 2002. Neste contexto, segue a cautela do mercado em relação à PEC dos combustíveis, que ainda se encontra em votação no Senado. Diante disso, o Ibovespa fechou em queda de 1,08%, na variação diária, e recuo de 11,50%, na variação mensal. Em relação à curva de juros, as taxas fecharam queda, acompanhando os juros dos EUA. No câmbio, o dólar avançou 0,80%, a R$ 5,23.
Relatórios Econômicos e de Investimentos