Acompanhe aqui as principais análises dos nossos especialistas sobre o mercado financeiro.
Brasil
1. Segundo a FGV, o índice geral de preços (IGP-10) caiu 0,17% em março, após queda de 0,65% em fevereiro.
O resultado ficou acima das expectativas do mercado, de um recuo de 0,34%. O recuo foi puxado pela queda de 0,40% do IPA-10.
2. Segundo o BCB, o IBC-Br teve alta de 0,60% em janeiro, frente a 0,82% em dezembro, na série com ajuste sazonal.
O resultado veio abaixo das expectativas do mercado, de alta de 0,65%. No acumulado em 12 meses, houve alta de 2,47%.
Mundo
1. Na Zona do Euro, a balança comercial apresentou superávit comercial de 28,1 bilhões de euros em janeiro, segundo dados com ajustes sazonais, acima das previsões (21 bi).
Em dezembro, o bloco havia registrado saldo positivo bem menor, de 14,3 bilhões de euros.
2. Na Zona do Euro, a taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) desacelerou para 2,6% em fevereiro, ante 2,8% em janeiro, segundo a Eurostat.
O resultado de fevereiro veio em linha com a expectativa do mercado. Na variação mensal, houve alta de 0,6%.
3. Na China, a produção industrial subiu 7,0% no primeiro bimestre de 2024, em relação a igual período no ano passado, segundo o NBS.
O resultado veio acima do esperado (5,0%). Já as vendas no varejo avançaram 5,5% a/a, superando a projeção de 5,2%.
4. Na China, as vendas de novas moradias sofreram queda de 32,7% no primeiro bimestre de 2024 ante igual período do ano passado.
O resultado indica piora no mercado imobiliário em relação ao recuo de 6% nas vendas observado em 2023.
5. Nesta manhã, as bolsas asiáticas encerraram em alta, após dados econômicos melhores do que o esperado da China e à espera da decisão de juros do Banco do Japão (BoJ).
As bolsas europeias e os futuros de NY operam em alta. Petróleo sobe.
Última atualização: 18/03/2024, referente a 15/03/2024.
Mundo
Nos EUA, as bolsas encerraram em queda, enquanto os rendimentos dos treasuries voltaram a subir em vários trechos da curva, após a divulgação de indicadores econômicos mistos manterem a apreensão com uma postura conservadora pelo Fed em relação à taxa de juros nos EUA. A queda foi puxada por ações de tecnologia e desânimo frente a balanços corporativos fracos. O Dow Jones fechou em baixa de 0,49%, o S&P 500 caiu 0,65% e o Nasdaq recuou 0,96%. Na Europa, as bolsas fecharam mistas, afetadas pelos dados ambíguos dos EUA. A bolsa de Londres teve queda de 0,20% e a de Frankfurt caiu 0,03%. Apesar dos fatores, a bolsa de Paris subiu 0,04%. Na Ásia, as bolsas fecharam em baixa, após os últimos dados da inflação dos EUA abafarem esperanças de cortes mais agressivos dos juros americanos. O Xangai subiu 0,54%, sustentado por ações de montadores e de tecnologia, o Kospi recuou 1,91% em Seul e o Nikkei teve perda de 0,26%.
Brasil
Por aqui, a bolsa encerrou em queda, em cautela frente às decisões de política monetária do Banco Central brasileiro e americano, marcadas para a semana seguinte, na quarta-feira. Localmente, dados de atividade de janeiro mais fortes do que o esperado sinalizam que a economia começou o ano mais aquecida, o que acendeu alerta com relação ao rumo da inflação e, consequentemente, levar a uma mudança nas indicações do Copom, além das discussões do fim do forward guidance, que abriria espaço para desaceleração dos cortes da Selic. Lá fora, investidores interpretam que os sinais de resistência da inflação nos EUA podem postergar o início dos cortes de juros pelo Fed. Embora a maioria do mercado ainda mantenha sua aposta para junho, as perspectivas que se inicie apenas no segundo semestre têm crescido. Assim, a semana terminou com queda de 0,74% do Ibovespa, pressionado tanto por ações cíclicas quanto por ações da Vale. Nos juros futuros houve alta ao longo de toda a curva, e no câmbio, alta de 0,06% do dólar, cotado ao fim da sessão em R$ 5,00/US$.
Março/2024
Confira as principais informações que impactaram o mercado financeiro no último mês, com as análises detalhadas da nossa equipe especializada em investimentos e análise macroeconômica, além das sugestões de alocações de carteiras, com foco em RPPS.