Renan Tumelero era, como ele mesmo se descreveu, um típico jovem de cidade pequena. Com os pais dedicados à produção rural e associados a cooperativa Sicredi Fronteiras, Renan sempre esteve atento às conversas que ouvia dentro de casa e às reuniões em que os pais participavam, principalmente as assembleias de núcleo.

Ao ingressar na faculdade, o jovem precisou se mudar do interior de Palma Sola/SC, para Francisco Beltrão/PR, onde iria cursar odontologia. Renan, por já saber como funciona o sistema cooperativo, tornou-se em 2003, associado da Sicredi Fronteiras PR/SC/SP, valendo-se dela para obter sua primeira conta corrente em uma Instituição Financeira. “Você não é só mais uma pessoa, desde pequeno, nas reuniões, eu percebi. Você pode opinar, pode desenvolver seus projetos e ideias dentro da cooperativa”, afirma Renan.

Esperto desde pequeno, Renan, com seu planejamento financeiro conseguiu tornar a sua trajetória no ensino superior um pouco mais equilibrada. Devido a sua faculdade ser em tempo integral, ele não poderia trabalhar em horários fixos, o que lhe fez depender totalmente do dinheiro fornecido pelos seus pais. Ele registrava em seu fiel caderninho de notas, real por real, moeda por moeda, os seus gastos, e ainda separava por categoria. O jovem precisava entender no que se destinava o seu dinheiro e principalmente, se estava fazendo um bom uso da receita que arduamente a sua família lhe dava.

Ao perceber que Renan participava ativamente dos encontros de associados e assembleias da cooperativa, o então gerente da agência de Palma Sola, Diogenes Algayer, o convidou para participar do Comitê Jovem. Desde o 1º Summit, o jovem se mostra cada vez mais engajado no movimento cooperativista, sendo este, um dos principais objetivos do Comitê, juntamente com o desejo de despertar no jovem a visão de empreender, da cidadania e da liderança, através de ações e projetos que são desenvolvidos usando os serviços que a cooperativa possui.

As reuniões incentivaram Renan a ir além. Para fomentar o seu espírito empreendedor, ele decidiu tentar ao máximo não depender da renda de seus pais durante a graduação. E a partir desse intuito veio a ideia de vender laranjas. As laranjas da propriedade do seu pai, que adoçaram e participaram de suas brincadeiras de infância, agora lhe dariam suporte financeiro na juventude.

Nos seus  intervalos de aula, ao invés sair com os amigos, ler um livro ou simplesmente ir para casa descansar, Renan pegava sua sacola de laranjas e percorria, em Francisco Beltrão, estabelecimento em estabelecimento a fim de pagar as suas contas e chegar mais perto da sua independência financeira.
Durante os últimos três anos de faculdade, ele constituiu parceria com um restaurante e uma padaria, para entregar toda a semana, vários kg da fruta. Ele entregava as laranjas para os seus clientes com o mesmo profissionalismo que desejava tratar os seus pacientes dentro de seu consultório.

Renan conta, com empolgação que fala sobre a cooperativa para os seus amigos, nos tradicionais jogos de futebol no final de semana: “eu falo sobre o quanto o Sicredi está engajado e preocupado com o associado. Ele pensa se você cresce ou não e como pode te ajudar nessa evolução”.

Jovens como o Renan, que se valem dos projetos fornecidos pela cooperativa para transformar a sua trajetória, servem de inspiração e garantem que a perenidade do sistema cooperativista está sendo escrita com a ajuda de muitas mãos, ideias e corações.

Fonte: Assessoria Sicredi Fronteiras PR/SC/SP

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