Visando promover a equidade social e aplicando o sétimo princípio do cooperativismo, que é o interesse pela comunidade, a Cooperativa Sicredi Celeiro Centro Oeste apoia projetos sociais nas regiões onde atua, através do Fundo Social. No município de Sonora, os associados da instituição aprovaram apoio ao Projeto Esperança Giuseppe Guttilla, que nasceu com o objetivo de resgatar a vida de outras crianças.  
A entidade sem fins lucrativos foi criada há 30 anos, logo após um acidente que tirou a vida de uma criança italiana que nomeia. Hoje atende mais de 200 estudantes no contraturno escolar, trabalhando valores de cidadania entre crianças de 05 a 15 anos. Mantido através de doações e de voluntários, o projeto conta com apoio da Prefeitura Municipal de Sonora e da Usina Sonora. Recentemente também foi apoiado pelo Fundo Social da Cooperativa. 


O gerente da agência de Sonora, Bruno Coutinho, conta que soube da instituição assim que chegou na cidade, no ano passado. “Assim que assumi a agência, fiquei sabendo deste importante projeto na cidade. Fui fazer uma visita e sugeri a inscrição de um projeto no Fundo Social. Já era o segundo ano que o Fundo havia sido implementado e não tínhamos nenhuma entidade atendida no município. Vi a importância dos trabalhos desenvolvidos ali e tinha certeza de que poderíamos apoiar. A inscrição aconteceu, o projeto atendia todos os requisitos e hoje parte das refeições que as crianças têm são doações do nosso Fundo Social”, detalhou.


De acordo com a coordenadora da entidade, irmã Katia Medina, no projeto são trabalhados valores humanos, nada ligado ao currículo escolar como português ou matemática. Todas as atividades são voltadas para a interação entre eles, a formação humana, o respeito ao amigo e a cidadania. “É um trabalho diferenciado. Certa vez, uma mãe relatou que o filho não se adaptou a guarda mirim por conta da rigidez e regras militares. Aqui respeitamos as personalidades das crianças, tudo muito lúdico, então eles se sentem crianças de verdade, ninguém pega no celular, quando eles chegam já largam os aparelhos e só brincam”, contou orgulhosa Irmã Katia.


O atendimento é dividido em dois períodos, sempre no contraturno escolar. “Muitas fazem a única refeição do dia aqui, é muito triste dizer isso, mas é a realidade. Na chegada a gente já dá uma bolacha, porque as vezes eles chegam sem comer. Já tivemos crianças aqui que chegaram com os olhos roxos de fome. Na turma do almoço priorizamos o almoço e na turma da tarde, fazemos o jantar”, explicou. 
As crianças fazem duas refeições principais. Todos os dias são cerca de cinco quilos de arroz, três quilos de feijão e 20 quilos de carne. Quando tem macarrão são cerca dez pacotes diários. “A ajuda do Fundo foi muito bem-vinda, melhorou muito a comida aqui, agora compramos até fruta, temos um cardápio de uma nutricionista voluntária da usina e conseguimos seguir oferecendo o melhor para eles”, completou irmã Katia. 


Durante a pandemia, com as crianças em casa, o dinheiro usado para alimentação foi revertido em reformas de pintura e pequenos reparos. Os funcionários da limpeza e cozinha são cedidos pela Usina e a prefeitura paga os 12 funcionários que cuidam das crianças, além de allgumas estagiárias. Alimentos, além do Fundo Social, também vêm da Usina e de doações da comunidade. O espaço tem 12 salas, sendo uma de informática, e um refeitório. 


Neste ano, a entidade pretende apresentar novo projeto para o Fundo Social, desta vez, para a construção de um parquinho. A reforma do telhado e implementação de energia solar também estão sendo planejadas.

Histórico 


O projeto perpetua o nome de Giuseppe Guttilla, menino italiano que morreu atropelado ainda criança na Sicília, Itália. Após sua morte, a família fez doações para a construção do projeto, visando resgatar a vida de outras crianças. O bispo da época, 1993, Dom Antonio Migliore, também natural da Sicília, conhecia os pais do pequeno Giuseppe, Enzo e Enza Gutilla. Foi ele quem recebeu as doações e o responsável pela construção do projeto em Sonora que hoje é administrado pelas irmãs. 

Fundo Social

 
A Cooperativa Sicredi Celeiro Centro Oeste abriu as inscrições de projetos para o Fundo Social 2023. O Fundo Social apoia projetos sociais de interesse coletivo voltados para educação, cultura, esporte, saúde, segurança, meio ambiente e inclusão social.


As inscrições podem ser feitas até o dia 31 de outubro através da plataforma Sicredi na Comunidade . O Fundo Social constituído pelos associados da Cooperativa Sicredi Celeiro Centro Oeste está transformando as comunidades onde atua, e em dois anos de existência, já beneficiou 117 projetos. Somados com as ações solidárias realizadas pela Cooperativa, os investimentos em Fundo Social totalizam R$ 2.457.413,33. 

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