Sicredi alcança R$ 100 bilhões na carteira de crédito PJ
Montante representa expansão de 17% em um ano e 36% da carteira total da instituição
Stella Fraiha, superintendente de Segmento PJ do Sicredi. Foto: Daiane Peixoto.
O Sicredi, instituição financeira cooperativa com presença nacional e mais de 9,5 milhões de associados, atingiu em outubro o marco de R$ 100 bilhões em sua carteira de crédito para pessoas jurídicas (PJ), o que representa um crescimento de 17% em relação ao mesmo período de 2024. Esse valor corresponde a cerca de 36% da carteira total da instituição, que soma R$ 277 bilhões.
Com 1,4 milhão de associados PJ — um aumento de 16,5% em 12 meses —, a base empresarial do Sicredi é composta majoritariamente (95%) por MEIs, micro e médias empresas, público que concentra aproximadamente 90% do saldo da carteira PJ. Atualmente, o Sicredi reúne 27% das pequenas empresas brasileiras em sua base, o que equivale a mais de 350 mil CNPJs. As pessoas jurídicas representam 15,5% do total de associados e são responsáveis por 48% dos depósitos na instituição.
“Celebramos com orgulho esse marco institucional de R$ 100 bilhões na nossa carteira PJ, conquista que reflete a força do cooperativismo e a confiança dos empreendedores no Sicredi. Esse vigor do segmento é, também, resultado da proximidade das nossas cooperativas com os associados e do trabalho conjunto de milhares de pessoas colaboradoras”, destaca Stella Fraiha, superintendente de Segmento PJ do Sicredi.
A expansão do crédito e do número de associados PJ está alinhada aos dados mais recentes do Panorama do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), do Banco Central. Segundo o levantamento, a carteira de crédito PJ nas cooperativas apresentou aceleração em 2024, encerrando o ano com variação de 22,4% ao ano. O SNCC também registrou forte crescimento no crédito para Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs), com evolução de 21% na carteira.
Os impactos positivos do cooperativismo de crédito para os pequenos empreendimentos e os reflexos favoráveis nas comunidades foram evidenciados no estudo “Impactos do Cooperativismo de Crédito para o Desenvolvimento Econômico e Social no Brasil” (2024), solicitado pela OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) à FIPE. A pesquisa apontou que, em municípios acompanhados antes e depois da instalação de cooperativas de crédito, houve incremento de 10% no PIB per capita, expansão de 15,1% nas vagas de emprego e aumento de 15,6% no número de estabelecimentos.