Com 120 anos, o Sicredi é uma instituição financeira cooperativa pioneira no Brasil. Oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros para pessoas físicas, empreendedores e produtores rurais. É uma marca nacional com forte presença local, que vem gerando crescimento em todos os lugares onde está presente, nas cinco regiões brasileiras.

Uma verdade comprovada pela série de quatro estudos sobre os Benefícios do Cooperativismo de Crédito conduzida em parceria com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) e o pesquisador Juliano Assunção, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), especialista em Microeconomia Aplicada e Desenvolvimento Econômico. Esses estudos revelaram o impacto positivo do cooperativismo de crédito na economia brasileira e como o Sicredi vem se destacando nesse cenário.
    
Diferente de outras instituições financeiras, as cooperativas de crédito são sociedades de pessoas, nas quais os associados são usuários e donos do negócio com direito a voto nas decisões e participação nos resultados positivos. Essa abordagem inovadora coloca as pessoas em primeiro lugar, priorizando seu bem-estar e desenvolvimento socioeconômico.

Impacto Econômico Positivo

Primeiro dos estudos, o Benefícios do Cooperativismo de Crédito na Economia Brasileira da Fipe (2019) estimou o quanto o crédito concedido pelas cooperativas movimenta a economia local. A cada R$ 1,00 em crédito cooperativo são gerados R$ 2,45 de valor agregado as regiões, o que implicava em um impacto médio de quase R$ 21 bilhões por ano do cooperativismo de crédito à economia brasileira no período estudado. Em termos de emprego, foram 240 mil novas vagas ao ano, uma a cada R$ 35,8 mil de crédito concedido. Esses números demonstraram o estímulo ao empreendedorismo local e a importância do cooperativismo para impulsionar a economia, que tem sido alavancada pelo alto crescimento do cooperativismo no Brasil. A carteira de crédito cooperativo já está próxima de alcançar três vezes o tamanho de 2018, último ano avaliado no estudo da Fipe.


Inclusão Financeira efetiva por meio da Presença Física 

O cooperativismo de crédito vem desenvolvendo um papel relevante para proporcionar acesso a serviços financeiros completos à população de municípios considerados menos atrativos para outros tipos de instituições financeiras manterem agências. Os estudos evidenciaram a capacidade do Sicredi de atuar em municípios menores e de difícil bancarização. Enquanto bancos tradicionais geralmente necessitam um mínimo de 8 mil habitantes para abrir uma agência, o Sicredi consegue estabelecer agências em municípios a partir de 2,3 mil habitantes.  Além disso, as cooperativas conseguem operar em cidades com PIB a partir de R$ 79 milhões, enquanto para os bancos públicos é necessário um PIB mínimo de R$ 146 milhões e, para um banco privado, R$220 milhões.

Essa capacidade beneficia, em especial, áreas rurais e mais afastadas de centros urbanos e contribui para uma inclusão financeira mais ampla. Foi comprovado que a presença de uma agência Sicredi eleva em 25% o acesso a produtos financeiros dos associados em dois anos, em comparação ao comportamento de quem não conta com agência na cidade. A pesquisa também indicou impactos positivos na melhora do comportamento financeiro, pois enquanto 33% dos associados mantêm recursos na poupança no momento da associação, e 13% em depósitos a prazo. Após dez anos de relacionamento, esses índices passam, respectivamente, para 51,2% e 49,4%.

Vale ainda destacar a dimensão da responsabilidade social das cooperativas de crédito, incluindo o Sicredi. Além de fornecer serviços financeiros acessíveis, essas instituições promovem a educação financeira, desenvolvem e apoiam iniciativas sociais e culturais. Esses esforços contribuem para fortalecer os laços comunitários, promover a inclusão social e impulsionar o desenvolvimento humano.

O futuro é cooperativo

“O Sicredi é uma organização de pessoas para pessoas. Nós trabalhamos com um real interesse em apoiar as atividades e a vida financeira dos associados, assim como em colaborar com a sociedade de forma geral. O modelo de cooperativismo de crédito gera muitos benefícios para toda a sociedade e acredito que ele ainda tem muito espaço para crescer no Brasil, ao modelo do que acontece com países como os Estados Unidos e o Canadá, por exemplo”, comenta César Gioda Bochi, diretor presidente do Banco Cooperativo Sicredi.

As soluções digitais são aliadas na difusão do cooperativismo de crédito. Para oferecer maior conveniência ao associado, o Sicredi investe em canais digitais como o WhatsApp e tem um dos aplicativos mais bem avaliados entre as instituições financeiras. No entanto, mesmo neste cenário de crescente digitalização, é fato que a presença física com mais de 2,5 mil agências espalhadas pelo Brasil segue importante para a inclusão financeira efetiva da população.

“O cooperativismo de crédito foi concebido com a lógica de gerar benefícios às pessoas e comunidades, e todos que fazem parte dele acreditam muito nisso, mas tem sido muito rico e importante mensurar esses benefícios por meio de estudos. Os resultados, baseados em critérios técnicos, têm materializado os ganhos que o Sicredi gera por meio da sua atuação e isso nos dá ainda mais motivação para trabalhar em prol da prosperidade das pessoas”, contextualiza Alexandre Englert Barbosa, diretor executivo de Sustentabilidade, Administração e Finanças do Sicredi.
 

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