Previsão de queda da Selic: como planejar os investimentos?
Diversificar a carteira e investir em aplicações pré-fixadas, como Sicredinvest Pré-fixado ou LCA pré-fixada são alternativas
Atualmente a Selic está em 13,75% ao ano, mas, de acordo com projeções de especialistas, esse cenário tende a mudar nos próximos meses e a taxa pode ser reduzida aos poucos. Inclusive, no boletim FOCUS a estimativa para o fechamento da taxa para o ano de 2023 é de 12,5%. Sendo assim, surge a dúvida: onde investir em renda fixa nesse período de previsão de queda?
O que é taxa Selic e como funciona?
A Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) foi criada em 1979 pelo Banco Central, e é definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), em reuniões que ocorrem a cada 45 dias.
A Selic é a taxa básica de juros da nossa economia, pois serve de parâmetro para todas as outras taxas do mercado. E qualquer mudança nela afeta as taxas cobradas em empréstimos, financiamentos e, claro, investimentos. Por isso, separamos informações sobre opções que podem ajudar você a manter seus ganhos em um possível ciclo de baixa da Selic.
Em geral, a Selic é usada como parâmetro para a remuneração de títulos públicos e privados, assim como em diversas operações financeiras no Brasil. Portanto, é necessário estar sempre atento às variações dessa taxa para direcionar as suas escolhas de aplicações da melhor forma possível.
Alterar a taxa Selic é um instrumento de política monetária do Banco Central, buscando estabilidade do nível de preços do país, bem como a manutenção da Inflação em níveis considerados ideais pelo BACEN, de acordo com a estratégia/política monetária que está sendo adotada no momento em questão.
Onde investir quando a taxa Selic está em baixa?
Em um cenário em que o Copom determine uma redução da taxa de juros, os títulos públicos indexados a ela e as aplicações em renda fixa passam a oferecer uma remuneração menor. Poupança, títulos do Tesouro Direto, CDBs (Certificado de Depósito Bancário) e outros investimentos em renda fixa atrelados à Selic ou ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário) passam a pagar menos do que antes.
Neste cenário, uma alternativa são os investimentos em renda fixa com taxas pré-fixadas, em que você já sabe, desde o início, qual será a sua rentabilidade. Isso porque eles possuem uma taxa de juros determinada no momento da contratação do investimento. Entenda melhor:
> Tendência de crescimento da taxa de juros = pós-fixado se valoriza ao longo do ciclo de alta.
> Tendência de queda de taxa de juros = pré-fixado se valoriza ao longo do ciclo de queda por manter a rentabilidade da taxa Selic alta ao longo da duração do título. Ou seja, ao contratar hoje um título pré-fixado com taxa de 13,75% ao ano, com duração de 2 anos, por exemplo, quando chegarmos ao ano de 2025, talvez a taxa selic esteja em 10% ou 9% e ainda teremos uma rentabilidade de 13,75% a.a. Por isso, o título se aprecia ao longo desse ciclo.
RDC, LCA e Fundos de Renda Fixa
No caso de queda da Selic, também são opções os investimentos atrelados ao CDI, que oferecem taxas além de 100% do CDI, ou até pré-fixados acima de 14% ao ano. Os títulos que oferecem as modalidades de remuneração citadas acima são RDC (Recibo de Depósito Cooperativo), LCA (Letras de Crédito do Agronegócio) e Fundos de Renda Fixa.
Mas atenção: observe outras características dos investimentos, como prazo, liquidez, risco e período de carência.
No Sicredi, primeira instituição cooperativa do Brasil, todos os investimentos de Renda Fixa são garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), ou seja, se algo acontecer, você está segurado.
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