Para transformar uma simples ideia em uma empresa de sucesso, é fundamental adotar uma abordagem estratégica e estruturada.

Desde a definição de um modelo de negócios sólido até a construção de uma equipe comprometida e capacitada, cada etapa é crucial para garantir que a visão inicial se converta em uma operação viável e sustentável no longo prazo.

Neste guia, vamos acompanhá-lo em cada etapa crucial para criar um novo negócio, desde a concepção da ideia e análise de mercado até o registro da marca e os investimentos necessários para a sua concretização. Boa leitura!

 

1. Identifique uma ideia de negócio

 

Caso você ainda não tenha um nicho definido para atuar, o primeiro passo é identificar oportunidades de negócio que se alinhem com suas paixões, habilidades e as demandas do mercado. Aqui estão algumas estratégias para ajudá-lo nesse processo:

  • Pesquise tendências do mercado: fique atento às tendências emergentes em diferentes setores. Isso pode incluir inovações tecnológicas, mudanças nos comportamentos dos consumidores ou novas necessidades que surgem em resposta a eventos globais;
  • Descubra suas habilidades e paixões: considere o que você gosta de fazer e quais são suas habilidades. Um negócio baseado em suas paixões não apenas aumentará sua motivação, mas também permitirá que você se destaque em um nicho onde tem conhecimento e experiência;
  • Converse com potenciais clientes: realizar entrevistas ou pesquisas com potenciais clientes pode fornecer insights valiosos sobre suas necessidades e expectativas. Pergunte sobre os desafios que enfrentam e o que gostariam de ver no mercado.

 

2. Realize uma análise de mercado

 

A análise de mercado é uma pesquisa essencial que consiste na coleta e interpretação de informações sobre o setor no qual uma empresa já está inserida ou pretende entrar. Esse processo é vital para compreender o comportamento dos consumidores, mapear os concorrentes e identificar as tendências do mercado.

A relevância da análise de mercado para quem está iniciando um negócio é imensurável e não deve ser negligenciada. Primeiramente, ela fornece insights valiosos sobre a viabilidade da ideia de negócio, ajudando a validar se o produto ou serviço atende às necessidades do público-alvo.

Além disso, a análise permite que os empreendedores identifiquem oportunidades e ameaças, ajustando suas estratégias de acordo com o ambiente competitivo. Por esse motivo, ao começar um negócio, realize uma análise de mercado para avaliar oportunidades para o seu nicho de atuação.

 

3. Elabore um plano de negócio

 

Após identificar a ideia do seu negócio e realizar uma análise de mercado para descobrir possíveis oportunidades, é hora de elaborar um plano de negócios. Este documento é essencial, pois servirá como um roteiro estratégico que guiará suas ações e decisões ao longo do desenvolvimento da sua empresa.

Um plano de negócios precisa conter informações fundamentais para a criação de uma empresa, como: sumário executivo, descrição da empresa, análise de mercado, plano de marketing, plano operacional, plano financeiro, estrutura de gestão, análise de riscos, cronograma de implementação e, se relevante, impacto social e ambiental.

 

4. Escolha a estrutura legal

 

A estrutura legal de uma empresa corresponde à forma jurídica que a organização assume diante da lei. Em outras palavras, isso define como a empresa será tratada legalmente em termos de responsabilidades, obrigações fiscais, governança e direitos dos proprietários ou sócios.

A escolha da estrutura legal influencia diretamente a administração da empresa, a divisão dos lucros, as questões tributárias e até a proteção do patrimônio pessoal dos envolvidos. De maneira geral, as estruturas legais mais comuns são: MEI, LTDA, EIRELI e S/A. Saiba mais a seguir:

 

MEI (Microempreendedor Individual)

 

Ideal para quem deseja formalizar um pequeno negócio sozinho, com faturamento anual de até R$ 81.000,00. O MEI tem obrigações simplificadas e tributos reduzidos, mas o empresário assume responsabilidade total pelas dívidas da empresa, embora com um limite restrito.

 

LTDA (Sociedade Limitada)

 

Composta por dois ou mais sócios, a LTDA limita a responsabilidade dos sócios ao valor do capital social. Ou seja, em caso de dívidas, o patrimônio pessoal dos sócios não é afetado, a não ser que haja fraude ou má gestão.

 

EIRELI (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada)

 

Permite que uma pessoa crie uma empresa com responsabilidade limitada, sem a necessidade de sócios. Exige um capital social mínimo de 100 vezes o salário mínimo vigente, o que garante a proteção do patrimônio pessoal do empreendedor.

 

S/A (Sociedade Anônima)

 

Comumente usada por grandes empresas ou aquelas que desejam abrir o capital e vender ações, a S/A divide o capital da empresa em ações, e a responsabilidade dos acionistas é limitada ao valor das ações que possuam.

 

5. Financie seu negócio

 

Independentemente do seu nicho de atuação, todo negócio requer um valor de investimento inicial. Isso porque, ao abrir uma empresa, é necessário cobrir uma série de custos essenciais, como a aquisição de equipamentos, mobília (caso o seu negócio tenha uma operação física), pagamento de fornecedores, aluguel de espaço, licenças e registros, entre outros.

Sem esse capital inicial, é difícil garantir o funcionamento adequado da empresa, especialmente nos primeiros meses, quando o fluxo de caixa ainda pode ser imprevisível.

Mas afinal, como conseguir um financiamento para o seu negócio? Existem várias maneiras de financiar o seu próprio negócio, dependendo do porte da empresa, da sua capacidade financeira e das suas necessidades de capital. Abaixo estão algumas das opções mais comuns:

 

Recursos próprios

 

Uma das formas mais diretas de financiar seu negócio é utilizando suas economias pessoais. Isso pode incluir o uso de fundos que você tenha reservado, como uma poupança, investimentos pessoais ou até mesmo a venda de bens.

 

Empréstimos bancários

 

Uma alternativa comum é recorrer ao financiamento por meio de empréstimos bancários. Os bancos oferecem diversas linhas de crédito, como o crédito empresarial e o microcrédito, com condições que variam conforme o perfil da empresa.

Embora seja uma opção que oferece um valor considerável de capital, os empréstimos têm custos com juros e prazos de pagamento que devem ser cuidadosamente avaliados.

 

Investidores anjo

 

Os investidores anjo são pessoas físicas que, em troca de participação no capital social da empresa, oferecem recursos financeiros para financiar o início ou o crescimento de um negócio.

Além do aporte financeiro, muitos investidores anjo também oferecem mentoria e aconselhamento estratégico, o que pode ser um grande diferencial para empresas em fase inicial.

 

Crowdfunding

 

O crowdfunding é uma forma alternativa de financiamento coletivo, onde diversas pessoas, muitas vezes pequenos investidores, contribuem com quantias menores para viabilizar um projeto. Plataformas de crowdfunding como Kickstarter ou Catarse permitem que empreendedores apresentem suas ideias e atraiam financiadores interessados.

 

6. Vamos ao trabalho!

 

O último passo para começar um negócio é transformar sua ideia em realidade. Após seguir todos os passos discutidos até aqui, você terá uma base sólida para lançar sua empresa com confiança e segurança. Esse momento é crucial, pois é quando todo o planejamento e as estratégias começam a se materializar no mercado.

O caminho está apenas começando, mas com determinação, foco e os recursos certos, o sucesso será uma consequência natural do seu esforço.

Ao seguir estes passos sobre como começar um negócio, você estará totalmente preparado para enfrentar os desafios do empreendedorismo com confiança. Continue navegando no blog do Sicredi e conheça muitas outras dicas sobre educação financeira, empreendedorismo, inovação e muito mais.

Não perca a oportunidade e confira 11 dicas para PJ: melhore o dia a dia do seu negócio.

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