Ao montar a carteira de investimentos, também conhecida como “cesta” ou “portfólio”, o investidor provavelmente irá se deparar com o conceito de diversificação.

Essencialmente, diversificar os investimentos significa distribuir o dinheiro disponível por vários tipos de aplicações, sejam elas de renda fixa ou de renda variável, com o objetivo principal de diminuir os riscos do mercado aos quais a carteira ficará exposta. Outra vantagem, defendida por especialistas, é conseguir rentabilidades mais altas por conta da diversidade de ativos, que podem, dependendo da estratégia, ser mais bem distribuídos a médio e longo prazos.

Em resumo, a diversificação parte da máxima de “nunca colocar todos os ovos em uma mesma cesta”. Quando se trata de investimentos, diversificar faz com que o dinheiro fique exposto a riscos variáveis e, igualmente, a rentabilidades variáveis. Dependendo dos movimentos do mercado, quando um determinado tipo de aplicação está em alta, outro pode estar em baixa, logo, quanto maior a diversidade de investimentos, mais estável será a carteira.

A seguir, listamos algumas ideias de estratégias a levar em conta na hora de montar uma carteira diversificada. É possível começar a diversificar usando como critérios:

Perfil de investidor

Já falamos aqui no Blog sobre a importância de conhecer seu perfil de investidor desde o início, e que ele pode também mudar ao longo do tempo. Usar o perfil como ponto de partida para diversificar é uma opção válida, pois limita, principalmente, o teor de risco ao qual a carteira ficará exposta.

As categorias de investidor mais conhecidas são Conservador, Moderado e Arrojado, e a principal diferença entre elas está na proporção entre o risco e a rentabilidade, sendo o perfil conservador mais interessado em baixo risco e rentabilidade regular; o moderado em equilibrar os dois; e o arrojado em maior risco em troca de uma rentabilidade mais alta.

Objetivos e prazos

Em termos gerais, os investimentos podem apresentar prazos diferentes, categorizados como curto, médio e longo prazos. A questão do tempo na escolha de aplicações está normalmente ligada ao objetivo financeiro do investidor. Então, criar uma relação direta entre o objetivo para o qual aquele dinheiro está sendo empregado e a janela de tempo que você deseja alcançá-lo é uma opção de critério para diversificação. Por exemplo, se o dinheiro está sendo investido para comprar um carro, pode ser melhor optar por aplicações de médio prazo; mas se o objetivo é a aposentadoria, pode ser mais benéfico escolher aplicações de longo prazo. Cada meta terá a sua própria especificidade.

Renda fixa ou renda variável

Acima de todas as subclassificações conhecidas, os investimentos podem ser divididos em dois grandes grupos que são a renda fixa e a renda variável. Na renda fixa, o investidor sabe de antemão qual será exatamente a rentabilidade de uma aplicação pré-fixada, ou então um cálculo aproximado da remuneração final no pós-fixado – que utiliza indexadores, ou índices, como referência. Já na renda variável, o que define a remuneração dos investimentos são os movimentos de alta e de baixa do mercado, que dependem de uma série de fatores econômicos, políticos e sociais, naturalmente imprevisíveis.

Uma carteira de investimentos equilibrada deve considerar incluir investimentos de renda fixa e variável dentro do perfil de investidor e de tolerância ao risco. Ou seja, para um investidor mais conservador, pode ser pouco interessante ter parte dos seus recursos em renda variável, pois ele é averso à perda. Já o investidor arrojado está muito mais disposto a correr mais riscos, suportando pequenas perdas em prol de uma rentabilidade mais alta.

Para diversificar, considere compor uma carteira de investimentos com aplicações de renda fixa e de renda variável, dentro do seu perfil de investidor e de tolerância à exposição ao risco.

Indexadores

Os indexadores, ou índices, são muito usados na renda fixa pós-fixada para atribuir a rentabilidade de algumas categorias de investimentos desse tipo. Alguns exemplos de indexadores mais usados são IPCA (inflação), CDI, dólar (câmbio) e Ibovespa. Um parâmetro muito usado por investidores é comprar a rentabilidade oferecida por uma determinada aplicação com o IPCA, para ver se a rentabilidade final superará a inflação. Geralmente, as aplicações financeiras que utilizam o IPCA como indexador são mais voltadas para preservar o poder de compra do que gerar alta rentabilidade.

Para diversificar, escolha aplicações de renda fixa que utilizem indexadores diferentes, aumentando o seu escopo de remuneração em diferentes situações de mercado.

Setores da economia

Principalmente na renda variável, é possível encontrar aplicações financeiras geradas por diversos setores da economia, como bancário, construção, agropecuário, comércio, indústria, serviços, etc. Alguns setores são especialmente vulneráveis às oscilações do mercado geradas pela alta do dólar ou por crises sistêmicas que atingem a todos. Por conta disso, ao escolher investimentos em renda variável, é interessante selecionar ativos de setores que possuam uma baixa correlação entre si, ou seja, setores que não estejam expostos às mesmas variáveis específicas de mercado.

Para diversificar, escolha aplicações financeiras de empresas que atuem em setores diferentes da economia, que possuam pouca correlação ou que compensem as perdas e ganhos dependendo dos movimentos de alta e baixa.

Por fim, podemos dizer que a diversificação dos investimentos é uma forma de proteger a carteira dentro de uma estratégia personalizada, e que pode ter como consequência o aumento da rentabilidade e menos perdas.

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