Nomes Populares:
Nogueira-pecã, Nogueira-pecan, Pecanzeiro
Nome Científico:
Carya illinoinensis
Embora seja originária da América do Norte, a Nogueira-pecã foi introduzida em várias partes do mundo com clima temperado e subtropical. No Brasil, é cultivada principalmente nas regiões Sul e Sudeste, nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Minas Gerais.
É uma árvore de grande porte, podendo atingir de 20 a 40 metros de altura, com tronco reto e robusto, chegando a 2 metros de diâmetro. A copa é ampla e arredondada. As folhas são compostas, com 9 a 17 folíolos alongados e verdes. As flores masculinas e femininas aparecem na mesma árvore (espécie monóica) e são polinizadas pelo vento. Os frutos são alongados, com casca fina, protegendo a noz, muito apreciada na alimentação.
Pode viver entre 100 e 300 anos, dependendo do ambiente e do manejo.
Sua madeira é dura, pesada, de textura fina e cor que varia do bege-claro ao marrom-avermelhado. É valorizada pela resistência e pelo bom acabamento, sendo usada em móveis, pisos, instrumentos musicais e utensílios.
A Nogueira-pecã é nativa da América do Norte, especialmente das regiões centrais e sul dos Estados Unidos, como Illinois, Texas, Alabama e Mississipi, além do norte do México.
Favorece a biodiversidade, oferecendo alimento para aves e pequenos animais. Sua copa cria microhabitats e suas raízes ajudam na conservação do solo e da água. Também contribui para o sequestro de carbono, ajudando no combate às mudanças climáticas.
A Nogueira-pecã tem grande valor econômico pela produção de nozes e pela madeira. No Brasil, o cultivo cresce rapidamente, com alta rentabilidade e demanda internacional. É uma alternativa para diversificação agrícola, gera renda e empregos e contribui para práticas sustentáveis.
Essa espécie não está ameaçada, mas para boa produção é necessário usar variedades adaptadas, garantir polinização cruzada e manejo contra pragas e doenças. A preservação genética é importante para manter a resistência da espécie.