Nomes Populares:
Angico-vermelho, Angico, Angico-bravo,
Angico-de-bezerro, Angico-do-campo, Angico-preto
Nome Científico:
Anadenanthera macrocarpa
A Anadenanthera macrocacarpa é uma árvore nativa da América do Sul, encontrada principalmente no Brasil, Bolívia, Paraguai e Argentina. No Brasil, ela cresce em várias regiões, como no Cerrado, na Caatinga, na Mata Atlântica e em diferentes tipos de florestas que perdem parte das folhas em certas épocas do ano.
No Brasil, o angico-vermelho é encontrado em várias regiões, incluindo estados do Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Ela costuma crescer em solos bem drenados, nas margens de rios e em encostas. É uma árvore bastante resistente e se adapta bem a diferentes ambientes, desde áreas com vegetação mais fechada até lugares mais abertos, como o Cerrado.
A madeira do angico-vermelho é conhecida por ser muito resistente, durável e pesada. Sua cor varia entre marrom-escuro e avermelhado, com desenhos naturais bem marcados e textura fina. Além disso, ela é altamente resistente a cupins, outros insetos e à decomposição, o que a torna uma ótima opção para construções e móveis que precisam durar bastante tempo.
Dependendo do ambiente e dos cuidados com a árvore, o angico-branco pode viver de 80 a 150 anos.
Sua madeira é pesada, muito dura e bastante resistente. Sua cor varia entre bege e marrom-avermelhado, com veios suaves e uniformes. Essa madeira é muito valorizada porque dura bastante tempo e resiste bem ao ataque de insetos e fungos.
A Anadenanthera macrocacarpa é uma árvore muito importante para os ecossistemas do Cerrado e da Caatinga. Por ser de grande porte, ela oferece abrigo e alimento para muitos animais, como aves, mamíferos e insetos. Essa árvore também ajuda a manter o solo fértil, pois participa da reciclagem de nutrientes e contribui para a saúde do ambiente, especialmente em regiões que sofrem com queimadas e mudanças no clima. Suas raízes firmes ajudam a segurar o solo, evitando a erosão e ajudando na recuperação de áreas degradadas.
A Anadenanthera macrocacarpa tem grande valor econômico, principalmente por causa de sua madeira, que é muito resistente e durável. Ela é bastante procurada tanto no Brasil quanto em outros países, sendo usada em construções pesadas, na fabricação de móveis de qualidade, pisos e outros produtos que exigem materiais fortes e duradouros. Além da madeira, a casca da árvore também tem valor comercial. Ela é rica em taninos, substâncias usadas na indústria do couro para tratar e conservar peles, garantindo mais qualidade e durabilidade aos produtos. A planta ainda tem importância cultural e medicinal em muitas comunidades tradicionais, onde suas cascas e outras partes são usadas em remédios caseiros, reforçando seu valor não só econômico, mas também social.
Embora a espécie seja uma árvore comum em várias regiões e não esteja ameaçada de extinção, o uso excessivo da madeira e a retirada da casca para uso industrial podem prejudicar suas populações naturais. Por isso, é importante adotar práticas de uso sustentável. Incentivar o plantio da espécie em áreas próprias para cultivo e apoiar a regeneração natural em locais degradados são ações essenciais para garantir que essa árvore continue existindo e sendo útil, tanto economicamente quanto culturalmente, para as gerações futuras.
Mais de 800 participantes representando Clubes de Mães, Grupos de Mulheres, Grupo de Trabalhadoras Rurais, Soberanas, além de agriculturas e demais profissionais, estiveram no 8º Encontro Municipal de Mulheres de Barros Cassal – O Dia D’Elas, promovido pelo Sicredi e Emtater, em parceria com a Administração Municipal. O evento tem por objetivo fomentar as discussões em torno da temática da mulher, oferecendo poder a elas, através de temáticas relacionadas ao universo feminino e comemoração da existência das mulheres.