No mercado financeiro existem opções de Fundos de Investimento de diversas categorias e com diferentes objetivos. Por essa razão, antes de investir, é necessário fazer a lição de casa e aprender sobre todos eles. As principais categorias dos fundos são:

Fundos de Renda Fixa: são os fundos especializados em investir em ativos de renda fixa, que costumam apresentar rentabilidades estáveis e menor exposição ao risco. A gestão desses fundos costuma ser considerada passiva, ou seja, e menos preocupações nas suas escolhas, a inflação ou a taxa de juros, entre outros.

Fundos Multimercado: são os fundos dedicados a investir em ativos de renda fixa e de renda variável, de acordo com a distribuição prevista no regulamento interno de cada um. A gestão desses fundos costuma ser um pouco mais complexa, exigindo profissionais especializados.

Fundos de Renda Variável: são fundos voltados a investir em ativos de renda variável, de acordo com as regras de cada regulamento interno. Por se tratar de um mercado de maior exposição ao risco, a gestão desses fundos costuma ser considerada ativa, e exige profissionais altamente capacitados. Exemplos: Ações, Fundos Imobiliários, etc.

Apesar dos Fundos de Investimento serem uma opção acessível e menos complicada de diversificar a carteira de ativos, muitas vezes, o investidor pode achar confuso avaliar o desempenho deles.

Isso porque, dependendo do grau de exposição ao risco, o valor de um fundo pode oscilar bastante, e apresentar perda de rentabilidade no curto prazo. Nem todos os investidores conseguem ver isso com bons olhos, afinal, o objetivo final de investir é obter lucro.

Contudo, existem outras métricas que podem indicar o desempenho de um fundo, que vão além da rentabilidade do momento. Conheça algumas delas:

Como se avalia o desempenho de um fundo de investimento?

Primeiramente, os fundos de investimento se diferem de outras categorias de ativos, em especial, por não apresentarem um limite de tempo para o vencimento. Ou seja, enquanto o fundo existir, é possível comprar e vender cotas.

Logo, para avaliar o desempenho de um fundo, é necessário fazer um recorte de tempo no passado para produzir as métricas necessárias. Mas é bom lembrar que em qualquer investimento com exposição ao risco, a rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura. Mesmo assim, olhar para o histórico de um fundo nos dá uma noção de outras variáveis importantes além da rentabilidade.

Existem duas abordagens principais que determinam o desempenho de um fundo:

(a) Análise de Retorno x Risco: metodologias que avaliam o desempenho de fundos no período;

(b) Análise de Eficiência Administrativa: metodologias que avaliam o desempenho da gestão do fundo em um determinado período.

Em relação à análise da gestão do fundo, é importante salientar que esse é um critério baseado na relação entre o retorno e o benchmark, e ainda algumas outras variáveis. O principal objetivo de uma gestão ativa, por exemplo, é conseguir retornos acima da média do mercado de referência e eliminar ou diminuir os riscos por meio de estratégias de diversificação.

Para identificar se o desempenho de um gestor de fundos foi ou não satisfatório, é preciso comparar os retornos apresentados por eles com outros resultados de carteiras similares, administrados de forma ativa ou passiva.

Principais indicadores de desempenho dos fundos de investimento

Volatilidade

A volatilidade é uma medida estatística que indica a “frequência e a intensidade” das oscilações no preço de um ativo no mercado financeiro. Ou seja, ela aponta qual é a amplitude de variação de preço de um fundo dentro de um período determinado.

Nos fundos de investimento, se mede a volatilidade do preço das cotas compradas e vendidas no mercado. Geralmente, a volatilidade é apresentada como uma medida anual. Ela é usada como referência para avaliar o risco de um certo fundo.

Quanto maior for a volatilidade, maior será a imprevisibilidade de rendimento daquele ativo no futuro.

Índice de Sharpe

O índice de Sharpe é uma métrica que pode ser usada para comprar fundos dentro de uma mesma categoria de investimentos e grau de risco. A sua função é fazer uma relação entre o retorno e o risco de um fundo, ou seja, o seu “custo-benefício”.

Para isso, ele leva em conta o grau de volatilidade dos ativos presentes na carteira do fundo. O ideal é mensurar o índice de Sharpe para um período histórico passado do fundo de ao menos 36 meses ou mais, pois no curto-prazo ele pode não ser tão eficiente para ajudar na tomada de decisão do investidor.

Geralmente, quanto maior for o índice de Sharpe, melhor está o desempenho na relação custo-benefício de um fundo de investimentos.

Alfa e Beta

Alfa e Beta são dois conhecidos jargões do mercado de investimentos para indicar o desempenho dos fundos de investimento.

Quando se diz que um ativo conseguiu “gerar Alfa”, isso significa que ele teve a capacidade de gerar lucros acima da média esperada pelo mercado. Logo, se o fundo tiver um “Alfa positivo”, isso significa que ele superou a meta.

Já o índice Beta é usado para medir o risco sistemático de um fundo, quando comparado com as tendências do mercado financeiro, o cálculo do Beta serve para analisar a volatilidade de um fundo em relação ao mercado, o que dá ao investidor mais informações sobre o grau de risco daquele mesmo ativo.

Drawdown

Basicamente, o drawdown é um índice que mede quanto foi a queda do preço de um ativo em relação à sua cotação máxima histórica. É uma métrica usada, principalmente, para calcular as perdas do investidor em um determinado período.

O drawdown também serve para analisar o grau de risco de um fundo de investimento, pois quanto menor for esse índice, maior será geralmente a estabilidade frente ao mercado.

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