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🌳 Bem-vindos ao Bosque Raízes do Amanhã!

 

Nosso bosque é mais do que um espaço verde — é um símbolo vivo do nosso compromisso com a sustentabilidade, a educação ambiental e o bem-estar de todos que fazem parte da nossa comunidade.

Este projeto nasceu com o objetivo de reconhecer e valorizar a biodiversidade presente aqui, identificando e catalogando todas as espécies arbóreas, tanto nativas quanto exóticas. Cada árvore tem uma história para contar, e agora, por meio das plaquinhas com QR codes, é possível conhecer mais sobre elas: nome comum, nome científico, origem e suas principais características.

Explorar este bosque interativo é um convite para que colaboradores, visitantes e a comunidade a se conectarem com o meio ambiente de forma ativa e consciente. Ao explorar cada árvore identificada, você descobre não apenas as espécies que compõem este ecossistema, mas também amplia sua compreensão sobre o planeta e sobre o impacto positivo que podemos gerar juntos por meio do conhecimento e da preservação.

 

🌱 Por que este bosque é tão importante?

  • Educação e Conexão com a Natureza
    Ao caminhar por aqui, você tem a oportunidade de aprender sobre as espécies que compõem nosso ecossistema e refletir sobre o papel de cada uma na manutenção da vida. Essa interação fortalece nossa conexão com a natureza e nos inspira a cuidar melhor do planeta.
  • Bem-estar no Ambiente de Trabalho
    Estar em contato com a natureza reduz o estresse, melhora o humor e estimula a criatividade. Nosso bosque é um convite ao equilíbrio entre produtividade e qualidade de vida.
  • Preservação e Sustentabilidade
    Ao conhecer e valorizar as árvores do nosso bosque, reforçamos a importância da conservação ambiental e do uso responsável dos recursos naturais.

 

🌍 O Bosque e o Clima: Um Aliado Contra as Mudanças Climáticas

As árvores do nosso bosque desempenham um papel essencial na captura de dióxido de carbono (CO₂), um dos principais gases responsáveis pelo aquecimento global. Através da fotossíntese, elas transformam esse gás em biomassa, ajudando a equilibrar o clima do planeta.

 

Estoque de Carbono

 

📊 Você sabia? Nosso fragmento florestal armazena aproximadamente 530 toneladas de CO₂ equivalente! Isso representa uma contribuição significativa para a mitigação das mudanças climáticas.

 

Importância Ambiental do Estoque de Carbono

O fragmento florestal atua como um importante sumidouro de carbono, contribuindo diretamente para a mitigação das mudanças climáticas. A captura de CO₂ pelas árvores durante a fotossíntese reduz a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera, promovendo o equilíbrio do ciclo do carbono e a regulação climática.

 

Além disso, os estoques de carbono proporcionam diversos benefícios ambientais:

  • Redução do aquecimento global: Menor concentração de CO₂ na atmosfera.
  • Manutenção da biodiversidade: Ambientes com alto estoque de carbono tendem a abrigar maior diversidade biológica.
  • Proteção do solo: A vegetação reduz a erosão e conserva a fertilidade.
  • Regulação hídrica: As florestas atuam como filtros naturais e reguladores do ciclo da água.
  • Valorização econômica: Estoques de carbono podem ser convertidos em créditos no mercado de carbono.

 

Com um estoque de 530,20 toneladas de CO₂ equivalente, o fragmento florestal representa um ativo ambiental estratégico. Sua conservação e manejo sustentável são fundamentais para o equilíbrio ecológico, o enfrentamento das mudanças climáticas e o desenvolvimento de projetos de reflorestamento, recuperação de áreas degradadas e inserção em mercados de carbono.

 

 

CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA

📍 Localização

O estudo foi realizado na sede administrativa da Sicredi Vale do Piquiri, situada na Avenida Presidente Kennedy, nº 2384, em Palotina (PR). Localizado na região Oeste do Paraná, próximo à fronteira com o Paraguai, o município está a cerca de 600 km de Curitiba e a 110 km de Cascavel, um dos principais centros urbanos da região. 

Reconhecida por sua forte vocação agrícola, Palotina se destaca na produção de grãos e na agroindústria. A cidade também abriga um campus da Universidade Federal do Paraná (UFPR), contribuindo significativamente para o desenvolvimento educacional e tecnológico local.

Clima

Palotina possui clima subtropical úmido com verões quentes (Cfa, segundo Köppen). As temperaturas médias variam de 24,4 °C em janeiro (mês mais quente) a 15,7 °C em junho (mais frio). A precipitação é bem distribuída ao longo do ano, com média anual de 1.792 mm. Outubro é o mês mais chuvoso (207 mm) e agosto o mais seco (92 mm).

⛰️ Geologia e Relevo

O município está localizado no Terceiro Planalto Paranaense, caracterizado por rochas ígneas, principalmente basaltos, que deram origem às férteis "terras roxas". Os solos predominantes são latossolos e nitossolos, profundos, bem drenados e pouco suscetíveis à erosão. O relevo é levemente ondulado, com áreas mais planas ao norte, centro e leste, e mais acidentadas a oeste e sudoeste. A altitude média é de 547 metros.

💧 Hidrografia

Palotina integra a bacia hidrográfica do rio Piquiri, que cobre uma área de 24.156 km², localizada inteiramente no estado do Paraná. A bacia está situada entre as latitudes 23°38’ e 25°19’ sul e longitudes 51°37’ e 54°07’ oeste.

O rio Piquiri nasce na Serra do São João, entre os municípios de Turvo e Guarapuava (PR), a cerca de 1.040 metros de altitude. Com aproximadamente 660 km de extensão, percorre o estado do Paraná até desaguar no rio Paraná, na divisa entre Altônia e Terra Roxa, a cerca de 220 metros de altitude.

Seu trajeto segue predominantemente na direção leste-oeste até Laranjal, onde muda para sudeste-noroeste. Ao longo do percurso, recebe diversos afluentes: pela margem esquerda, destacam-se os rios do Cobre, Bandeira, Cascudo, Feio, São Francisco, Tourinho, Melissa, Jesuítas, Verde, Encanto e Azul; pela margem direita, os rios Cantu, Sapucaí, Goio-Bang, Goio-Êre, Jangada e Xambré.

A área de estudo está inserida na sub-bacia hidrográfica do rio São Camilo, mais especificamente na Área de Preservação Permanente (APP) da sanga Cristóvão Colombo.

🌿 Vegetação

A vegetação nativa da região é composta pela Floresta Estacional Semidecidual (FES), típica de áreas com clima marcado por duas estações bem definidas: uma quente e chuvosa, e outra fria e seca. Essa variação climática faz com que parte das árvores perca entre 20% e 50% de suas folhas ao longo do ano.

Com estrutura em camadas, a FES possui um dossel elevado, com árvores que podem atingir até 40 metros de altura. Entre as espécies mais representativas estão a peroba (Aspidosperma polyneuron), o cedro (Cedrela fissilis), o pessegueiro-bravo (Prunus myrtifolia), a canjarana (Cabralea canjerana), a paineira (Ceiba speciosa), o jequitibá (Cariniana estrellensis), além de diversas espécies da família Myrtaceae e outras nativas da Mata Atlântica.



 

METODOLOGIA

Para o inventário botânico realizado no bosque da sede administrativa da Sicredi Vale do Piquiri, foi adotado o método de Censo Total (Inventário 100%). Todas as árvores da área de estudo foram medidas e identificadas individualmente.
Foram incluídos no levantamento os exemplares com Diâmetro à Altura do Peito (DAP) igual ou superior a 5 cm. Além do DAP, foram registrados dados como altura total, localização geográfica e identificação botânica de cada espécie arbórea presente.

Coleta de Dados
A coleta de dados no bosque da sede da Sicredi Vale do Piquiri seguiu critérios técnicos para garantir precisão e confiabilidade:

  • Medição do DAP (Diâmetro à Altura do Peito): Foram incluídas no inventário todas as árvores com DAP igual ou superior a 5 cm, medido a 1,30 m do solo com fita métrica.
  • Altura Total: Estimada visualmente com o auxílio de uma barra de referência aferida, método eficiente para áreas com alta densidade arbórea.
  • Identificação das Espécies: Realizada em campo por um especialista, com base em características morfológicas (folhas, cascas, frutos). Em casos de dúvida, amostras foram coletadas para análise posterior com apoio de bibliografia especializada.
  • Geolocalização: As coordenadas de cada árvore foram registradas com GPS de alta precisão. Com esses dados, foi elaborado um croqui georreferenciado, que orientará o monitoramento das espécies e a instalação de QR codes para identificação interativa das árvores no espaço físico.
  • Registro e Organização dos Dados: As informações coletadas em campo — como DAP, altura, localização geográfica e identificação preliminar das árvores — foram inicialmente anotadas manualmente. Em seguida, os dados foram organizados em uma planilha digital no Microsoft Excel, estruturando a base para um banco de dados que será integrado ao projeto do bosque interativo. Essa sistematização facilita a análise e o monitoramento das espécies ao longo do tempo.

    RESULTADOS E DISCUSSÕES

   O inventário realizado na área de estudo registrou 134 árvores, das quais 108 são de espécies nativas e 9 de espécies exóticas. Ao         todo, foram identificadas 25 espécies nativas e 4 exóticas, distribuídas em 19 famílias botânicas distintas.

    A diversidade registrada reflete a riqueza florística do local e serve como base para ações de conservação, educação ambiental e     desenvolvimento do bosque interativo.

 

Responsável Técnico - O mapeamento e a catalogação das espécies arbóreas deste bosque foram realizados por Eduardo Schmatz, Eng. Florestal (CREA: RS-229807), com base em metodologias de inventário florestal e identificação botânica.

    Abaixo, está disponível uma lista completa de todas as espécies identificadas. Cada link levará você a uma página detalhada sobre a árvore selecionada, onde você poderá aprender mais sobre suas características, importância ecológica e curiosidades.

Explore e descubra a beleza e diversidade do nosso bosque!

  • Holocalyx balansae Micheli - Alecrim-de-campinas
  • Anadenanthera macrocarpa - Angico-vermelho
  • Annona cacans Warm - Araticum-cagão
  • Annona sylvatica - Araticun-amarelo
  • Myroxylon peruiferum - Cabreúva
  • Nectandra lanceolata Nees - Canela-amarela
  • Ocotea odorifera - Canela-bosta
  • Cabralea canjerana - Canjarana
  • Cedrela fissilis - Cedro-rosa
  • Maytenus ilicifolia - Espinheiro-santa
  • Campomanesia xanthocarpa - Guabiroba
  • Astronium graveolens - Guaritá
  • Celtis iguanaea - Gurupiá
  • Inga laurina - Inga branco
  • Sapium glandulatum - Leiteiro
  • Bastardiopsis densiflora - Louro-branco
  • Diatenopteryx sorbifolia - Maria-preta
  • Guarea kunthiana - Marinheiro
  • Ceiba speciosa - Paineira
  • Balfourodendron riedelianum - Pau-marfim
  • Aspidosperma polyneuron - Peroba-rosa
  • Eugenia uniflora - Pitanga
  • Lonchocarpus muehlbergianus - Rabo-de-bugio
  • Machaerium stipitatum - Sapuva
  • Eugenia pyriformis - Uvaia
  • Persea americana - Abacateiro
  • Eucalyptus grandis - Eucalipto-grandis
  • Eucalyptus viminalis - Eucalipto-viminalis
  • Carya illinoinensis - Nogueira-pecã
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