Luiz Pedro Fedrigo, - na época gerente da agência de Capitão Leônidas Marques - tinha um sonho: desenvolver um projeto voltado à educação no município. Uma forma delicada e direta de agradecimento a toda a hospitalidade e carinho com que os munícipes o receberam naquela cidade.

Como dizia Raul Seixas, cantor e produtor musical brasileiro: “Sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só. Mas sonho que se sonha junto é realidade”. Por isso, Fedrigo recorreu à secretária de educação de Capitão Leônidas Marques, Zizela Maria P. Dallabrida, para estudar a viabilidade de implantação do projeto nas escolas.

Boas ações atraem boas pessoas. Foi o que aconteceu. Zizela concordou em ajudar no projeto, mas com uma condição: que os diretores e professores das escolas pudessem construir juntos o regulamento e a maneira como o projeto seria desenvolvido nas salas de aula. O envolvimento de muitas mãos e corações no processo de planejamento fez toda a diferença.

A ideia inicial tinha como objetivo realizar um concurso onde os alunos seriam desafiados a soletrar uma ampla seleção de palavras com o nível de dificuldade proposto para cada série. Porém, pensando na total participação dos alunos, na idade e em algumas outras questões discutidas na reunião com os docentes, foi alterado da forma de oratória para a da escrita, assim, até os alunos mais tímidos teriam a chance de participar. Foi assim que nasceu o “Escrevendo com o Sicredi”.

A primeira edição, realizada em 2018, contou com a participação de 400 alunos entre 5º e 9º anos. O concurso é trabalhado da seguinte maneira: para os alunos do 5ª ano, são realizadas perguntas sobre a coleção de cartilhas do programa Agrinho, pertencentes à Fundação de Amparo ao Ensino e Pesquisa – Faep/PR. Já os alunos do 9º ano, além de responderem questões sobre as cartilhas do Agrinho, também testam seus conhecimentos sobre o cooperativismo, a partir de perguntas efetuadas com base nos materiais didáticos fornecidos pelo Sicredi.

Quando falamos sobre o Escrevendo com o Sicredi, é impossível não lembrar de um dos seus maiores incentivadores. Francisco Floriano Frare, carinhosamente apelidado de professor Tito, pode ser considerado o padrinho deste projeto. Hoje aposentado, ele reserva algumas horas de seu dia para se dedicar voluntariamente a esta iniciativa.

Seguindo sua tradição de ser um professor exigente, parceiro da educação no município de Capitão Leônidas Marques, Sr. Tito ao escrever o regulamento e as palavras que seriam sorteadas para os alunos, percebeu que eram fáceis demais. Então, resolveu dificultar e acirrar um pouco mais a competição. Porém, dono de um coração gigante, ajuda todos os concorrentes no momento das provas, gesticulando e aplicando as palavras em um contexto, no qual, é praticamente impossível cometer enganos.

As crianças envolvidas no projeto aprendem a competir e a seguir regras, além de estimular e despertar neles o prazer pela leitura. Segundo Sr. Tito, o projeto foi tão abraçado pelos alunos nas escolas que as crianças aguardam ansiosamente a chegada nos 5º e 9º anos, para poderem participar.

É comprovado. Uma das maiores causas de ansiedade e depressão nas crianças e adolescentes é a falta de sonhos, e o Escrevendo com o Sicredi estimula os alunos a buscarem os seus sonhos.

“Não é necessário ganhar. Ter com o que sonhar já é o bastante”, afirmou professor Tito. Estas palavras cabem precisamente à pessoa que as proferiu. Sr. Tito, justo ele, aposentado e voluntário, ainda sonha, assim como nós, em transformar o mundo através da educação.

Fonte: Assessoria Sicredi Fronteiras PR/SC/SP

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